Certo dia dando uma caminhada no Paladino do Cerrado, vi o post dele sobre alts, o escriba dos Pergaminhos de Azeroth também já mencionou sobre seus chars alts e notei que normalmente eles acabam fazendo papel de escudeiro do Main char, eles quem se enfiam nas matas para colher plantas e enviar para seus “mestrem” fazerem poções ou glyphs, se metem nas mais perigosas minas para trazer pilhas de minérios para que, os realmente poderosos, trabalhem cada pedra e transformem na mais reluzente armadura.
Mas e quando o alt nasce com ambições? Quando eles são criados para substituir o main? Você tem seu DK tank mas em um dia ruim acaba pensando: se eu usasse um shield seria melhor... e ai nasce o paladin. Começa o namoro com a tree (por intermédio do cupido wowhead), muitos resets até chegar a combinação de talents + Glyphs perfeitas, começa o up, seu main acaba restrito as poucas daylies, no meio do caminho, quando você esta la por felwood, alguém na sua guild que tank warrior é muito bom...
Nasce o filho mais novo, um forte guerreiro que levantará seu escudo e tankará cada boss sem um pingo de poder mágico, o main, aquele DK já não faz mais daylies e o paladin perdeu as contas das picadas de mosquito que levou em felwood. Tudo vai bem no Dungeon Finder, mas tankar já esta cansativo, três tanks... por que não fazer parte da disputa pelo top dps?
No fim tudo acaba no druid, que pode ser tank, healer, range e melee dps. Mas o fantasma do hunter (o único range que não é caster) esta sempre pronto a soprar tentações nos seus ouvidos.
Em um mês você não tem mais alts e sim cinco projetos de main e um 85 em crise de auto estima, seus amigos mais concentrados que você estão raidando enquanto você pula de projeto em projeto, muitos caminhos a seguir mas nenhum passo dado.
É melhor que os alts continuem sendo escudeiros, evita dor de cabeça e aquela sensação de dinheiro jogado fora, afinal, upar um alt acaba sendo necessário se você quer ver crescer o seu main, mas main é main, main faz raid com a guild e alt, puga.
by Zurjinn
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